☾ ☆ introdução ☆ ☽

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burkhard j. fawcett ☆ ISTJ ☆ 20-08-1971

estética

Tem uma aparência cansada e pouco saudável, que ainda assim passa longe da ideia de fragilidade. Imponente, de corpo esguio de 1,77m e postura rígida, chega a parecer mais alto do que realmente é. A pele é clara, levemente amarelada, com manchas despigmentadas nas mãos, nos cotovelos, nas costas e nos joelhos, sendo maiores nos dois últimos. Seu rosto tem traços suaves, apesar de não possuir particular beleza, um nariz reto e comprido, ossos das bochechas salientes e sobrancelhas arqueadas, que o dão uma expressão desconfiada, pouco afável. Aliás, tudo nele contribui com a ideia de que não é assim pessoa tão amigável, o que é verdade, na maioria das vezes. Os cabelos, precocemente embranquecidos por completo, caem sobre os ombros, junto a uma franja comprida, cortada reta sobre a testa. Os fios são lisos e finos, secos ao toque, facilmente despenteados pelo vento. Não raro, adquirem uma aparência volumosa e descuidada, e irrita-se sempre com isso, apesar de fazer questão de mantê-los assim - corta-os alguns centímetros nos meses de verão, e fica satisfeito. Seus olhos são prateados, fundos no rosto e cercados por olheiras. As pálpebras, ligeiramente caídas sobre eles, são escuras nas bordas, embora seja esse detalhe seja difícil de perceber, principalmente à distância. Suas mãos, notavelmente, têm dedos longos e elegantes.

Veste-se geralmente num estilo sóbrio e conservador, mas não por um suposto senso de elegância, mas pela impressão que causa fronte a seus clientes. Não que se vista para ser notado, ou alguma coisa do tipo, mas considera que tem alguma imagem a manter. Com isto, usa roupas sempre bem alinhadas mesmo em situações casuais ou que não pedem formalidade. Seu guarda-roupa é composto majoritariamente por tons escuros e neutros, como branco, preto e cinza. Quando descobre uma peça que lhe agrada, tem o costume de comprar muitas da mesma cor e modelo, o que faz com que se vista frequentemente da mesma forma. Suas roupas não são particularmente caras, apesar de bem cortadas, e sua maior extravagância nesse sentido são os sapatos italianos. Longe dos olhos públicos, uma camisa mal abotoada já lhe basta.


temperamento

Todos sabem, em níveis diferentes, de quem se trata, mas muito pouco se sabe do homem, de fato. Quem tenta descobrir algo mais, nove entre dez vezes choca-se contra uma cortina de fumaça erguida a seu redor, feita de poucas palavras e uma personalidade rígida, ao menos aparentemente. Tudo por sua autoproteção. Passa a primeira impressão de ser um homem distante e desinteressado. Não se esforça em desfazê-las, entretanto, e age com normalidade, dentro dos seus próprios padrões, sem se preocupar em parecer cordial ou gentil. Nunca em sua vida comunicar-se com outros e estabelecer boas relações foi tarefa fácil e frutífera - como consequência, desenvolveu uma personalidade arredia e que evita relacionar-se, a não ser de modo profissional.

É pessoa demasiadamente cautelosa. Desde suas relações até o quanto de si pode ser revelado sem prejuízos, tudo é sempre avaliado. Mesmo as palavras que usa são sempre cuidadosamente escolhidas. Isso tudo acontece como forma de proteger a si mesmo de um mal que, para os outros, pode ser invisível, mas foi presença constante para si - cresceu num meio de traições e vinganças violentas, e é difícil para ele conceber que talvez nem tudo precise ser assim. Quando encontra algo ou alguém que desafie sua visão de mundo, entretanto, não é raro que a eleja seu raio de sol, e deixe se envolver por ela numa distância, que, por vezes, não é o bastante, e torna-se perigosa. Se permite criar apego, afetuosidade. Isso tudo, claro, fica bem guardado para si, fundo o suficiente para que se esqueça dela, ou, pelo menos, guarde como lembrança querida. É provável que, em algum momento, tenha ganhado o rótulo de "não se importa com os amigos" - o que é imensa injustiça. Se toma conta de si mesmo com muita cautela, com eles tem o dobro de cuidado. A sua personalidade quase auto-obsessiva é que encobre isso, as vezes.

Muito provavelmente, o ponto mais marcante de sua personalidade é o cinismo. Desprendido de tudo o que é dito belo e moral, desacredita das instituições, das pessoas, e das boas intenções delas. O mundo é o que é, e quanto mais cedo isto for aceito, mais fácil. E é muito, muito vocal sobre isso, com o sarcasmo típico que tempera suas frases. É quase um cão, dos que rosnam com ferocidade para os opositores e morde amigavelmente - se tal coisa é possível - os companheiros, alertando-os sempre da proximidade com o poço sem fundo da hipocrisia e a tolice. É odiado por esse fato, ou há a leve admiração por suportar a vida que impõs a si mesmo, raramente caindo em outro lugar que não esses extremos.

Desnecessário dizer que não é pessoa bondosa, doce ou gentil, ainda que não seja exata ou propositalmente grosseiro. O gênio é difícil e complicado de se lidar. Colérico, e pode vir a ser violento, se provocado - atacado com uma pedra, vai arrumar meios de revidar com uma arma. Irrita-se com facilidade, agrada-se com muito pouco, é quase nada maleável. O senso de humor é tão estreito que pode-se considerar inexistente. É óbvio que não é mantido em seus círculos sociais por uma questão de simpatia. Consideram-no capaz e, especialmente, confiável - e isso é o bastante para ele. Possui uma inteligência aguda, um bom senso de percepção e, principalmente, imensa disposição para fazer o que é preciso.

Como todos os homens são, é produto de seu meio. Fosse criado por outra família, em outras situações, quem sabe não teria desenvolvido índole mais doce? Quem sabe não teria sido empurrado a agir como não gostaria, porque era necessário, no momento? Quem sabe não seriam outros os vícios de sua personalidade? Guarda todas estas questões em aberto. Não se arrepende de nada do que viveu, e sabe que, se mudasse qualquer coisa, já não seria quem é.

Viveu boa parte de sua vida sozinho e, afinal, acostumou-se a solidão. Sente-se muito mais a vontade no silêncio de sua casa, com seus animais de estimação, do que em qualquer situação social. Quase nunca aceita companhia, seja ela uma discussão de amigos ou algo íntimo, mas quando o faz, mostra-se terno, dentro de suas possibilidades, e - pasmem - carinhoso, apesar de ter imensa dificuldade em traduzir seu afeto em gestos. Quando gosta, deixa que se aproximem, e isso fala muito mais do que o pobre homem jamais será capaz de colocar em palavras.

Não pensa muito a respeito de si mesmo. Se pensasse, chegaria a conclusão de que jamais foi exatamente feliz, no sentido pleno da palavra. Há, de tempos em tempos, o sentimento satisfatório de que todas as coisas estão no lugar, mas felicidade, não. Sua vida está envolvida em névoa densa, sem motivação clara senão manter-se vivo, e, por vezes, sente-se sem certeza dos rumos dela, como um barco à deriva. Não que se queixe disso, claro. É cínico demais para ser infeliz.




☾ ☆ o palco ☆ ☽

o mundo assombrado por demônios

Andaluz é um país pequeno, nos moldes de uma socieadade latinoamericana, embora tenha toques muito particulares. Vive hoje um momento de transição, após um governo de exceção (nascido após uma espécie de contra-golpe - combate a uma organização criminosa que tomou o poder por meios ilícitos) que durou 20 anos e deixou o país, outrora próspero, arrasado. Na capital, Paradiso, arranha-céus dividem espaço com prédios antigos e mal conservados. O clima geral é de desolação - a população anda um tanto perdida, aflita entre a economia estagnada, os serviços públicos que falham e o nível de desemprego, que cresce num nível alarmante, de mãos dadas com a desigualdade social, e a memória recente e vívida do governo opressor. Os mais jovens tendem a se juntar em tribos, ou mesmo gangues - uma tentativa de lutar contra o mundo que os cerca. Os mais velhos têm uma tendência a se tornarem muito ligados a uma causa, geralmente religiosa, que podem chegar ao extremo do fanatismo. Esta é uma tendência muito comum em sociedades onde existe a idéia generalizada de que tudo está desabando ao seu redor. O clima geral é de que alguma coisa está para acontecer, embora ninguém saiba dizer o que é.

Não bastasse isso, o lugar é palco de acontecimentos peculiares por todos os cantos. Nos anos 30, uma densa escuridão inexplicável envolveu, por 18 minutos, a capital; nos anos 50, o corpo de um estranho animal, aparentemente híbrido entre pássaro e homem, foi encontrado por um fazendeiro, sem que qualquer indício de falsificação tenha sido detectado; dezenas de crimes bárbaros sem possibilidade de se apontar um suspeito encheram as páginas policiais nos anos 80; mais recentemente, existem relatos de estações fantasmas de televisão transmitindo notícias sobre eventos que jamais aconteceram; sem contar as inúmeras histórias, nunca oficialmente comprovadas, atemporais de demônios e outros seres vivendo entre os homens, com a ajuda de disfarces mágicos. Esta é a principal razão para a existência e consolidação de uma inteira cultura de estudos a respeito do sobrenatural e, por outro lado, também a proliferação de um sem número de seitas religiosas, que seguem muitos preceitos diferentes - múltiplas tentativas de explicar o inexplicável. A religião - e não só a Igreja - foi força motriz do país, juntamente ao governo e as grandes corporações.

Em meados dos anos 80, começaram a surgir notícias a respeito de assassinatos ligado a algumas dessas ditas seitas, em sacrifício a seus senhores. Foi o estopim para que fosse declarada o combate a elas - as religiões alternativas foram sumariamente perseguidas e atiradas à clandestinidade. A mídia ajudou a criar a ideia de bruxos e feiticeiros, pessoas monstruosas que ameaçavam a vida dos bons cidadãos. Era, muito claramente, uma tentativa de sufocar o poder crescente das religiões, embora muito pouco tenha se falado sobre isso, mas não por falta de interesse - as opiniões contrárias aos interesses do poder central eram oprimidas. Entretanto, o estigma social - esse que perdura até os dias de hoje - afetou muito mais os estudantes e praticantes de atividades ditas feitiçaria, que se organizavam discretamente. Entre o cidadão médio, existem duas ideias - a que de nada de sobrenatural existe, ou a de que quem se envolve com isso só pode ter o caráter torto. Entre os de baixa classe, bastava dizer que era vindo de certas partes da cidade para que fosse recusado numa entrevista de emprego; fosse descoberto o envolvimento - ou mesmo o interesse - de um membro da alta sociedade, duas palavras do jornal popular do momento e cairia em desgraça. Como era de se esperar, foram empurrados para a marginalidade e, não raro, a criminalidade também. O mercado negro corre solto, muitas vezes apoiados pelos cidadãos comuns, os que tanto os desprezam. São estas pessoas também que controlam os subúrbios e a noite da cidade, principalmente em lugares perigosos e pouco ortodoxos, como casas noturnas, zonas de baixo meretrício e o cais do porto. Tentam sobreviver da maneira que podem. Antagonizam com os cada vez mais numerosos grupos de investigadores particulares, que vivem...intrometendo-se em seus negócios, para dizer um mínimo.

Existem, é claro, os cidadãos mais equilibrados, e aqueles de opinião neutra, que não se envolvem com nada disso, todavia, uma minoria barulhenta faz mais estragos que uma maioria silenciosa.

os círculos de estudo de paradiso

Apresenta-se com o nome da capital, embora existam células do movimento por todos os cantos do país. É, primeiramente, um movimento de resistência de toda a classe dos magistas. São centros de estudo que funcionam semana ou mensalmente, sob a lógica de dialogar para somar e pessoas de diversas vertentes dos estudos do sobrenatural se juntam para compartilhar suas ideias. Escrevem artigos, por vezes até livros, que circulam informalmente entre os membros. É deste movimento que fez surgir as chamadas casas de estudo, onde órfãos e crianças em situação de risco são adotadas, seja como aprendizes ou protegidos, como a que Fawcett cresceu. Conforme a repressão aumentou, no entanto, a importância do grupo aumentou, e tornou-se uma forma de assegurar sua sobrevivência. Fosse financeiramente, ou mantendo bem inteiro o véu - a barreira figurada que criam para se misturar à sociedade -, todos se mantêm sempre próximos ao primeiro princípio da casa, que é o de colocar o semelhante sempre em primeiro lugar. Ao contrário do que possa parecer, os círculos jamais se esforçaram para se manter ocultos, embora não fossem exatamente divulgados ao grande público - a forma simbólica de se impor, e mostrar que estariam ali para sempre, por mais que se esforçassem em os desprezar.

o clube dos santos

Um grupo de olhos e ouvidos atentos para cada mudança na sociedade andaluziana. Sem dar a si mesmo o status de sociedade secreta, são um conjunto de interessados (não amigos - interessados) de todos os grupos sociais e moral ambígua, que se reúne de tempos em tempos para falar dos seus negócios, debater sobre os acontecimentos nacionais, conversas à boca miúda do submundo, identificar ou até...destruir uma possível ameaça. Apesar disso, consideram-se uma força neutra, sem intenções boas ou ruins. Funciona no Stella Maris, casa noturna pertencente a Lilah Charleau, anfitriã das festas junto a um barman surdo-mudo que guarda os segredos deles. Fawcett é uma espécie de mistura entre conselheiro e faz-tudo do grupo, cujas funções vão desde opinar sobre um possível investimento econômico ou encontrar a melhor maneira de esconder um corpo. De quando em quando, seu status de apóstata é posto em questão - como podem ter, num cargo de confiança, um homem que deu as costas a tudo que o fazia um deles? A conclusão é sempre a de que não importa. O cão os detesta, mas é fiel a sua casa, mesmo que não aos donos.




☾ ☆ relicário ☆ ☽<

heylel

Pseudônimo de Alcebíades dos Anjos, brilhante magista autodidata, que lutou, com sucesso, para que seus estudos fossem aceitos em meio ao Círculo. Adotou Fawcett ainda muito pequeno da sua família enlutada, e criou-o aos tropeços. Tinha boas intenções, mas o mínimo jeito para a função de pai - como tutor, nunca foi grande coisa. Esquecia-se de conferir se os pupilos estavam alimentados ou bem-vestidos - de forma que aprenderam a cuidar de si próprios muito cedo -, deixava-os acordados até tarde da noite, quando ocupado com visitantes, fumava na frente dos pequenos sem problema algum. Nas suas artes, entretanto, introduziu-o com maestria e com quase dez anos, já era capaz de conduzir as invocações sozinho. Apoiou-o quando quis ser outra coisa senão magista, ainda que as opções para um rapaz que nunca havia tido educação formal fossem muito poucas e tentava resolver a ferida que a ideia deixou na relação dos irmãos na altura em que foi assassinado. Para o bem e para o mal, Heylel ensinou a Fawcett tudo o que ele sabe, inclusive em sua morte, fator que foi o ponto final na sua decisão de abandonar a vida na casa de estudos. Guarda com carinho a lembrança dele, em diversos gestos que adotou do mestre e na bengala de madeira escura, que o apóia nas épocas em que está mais adoentado. Decididamente, foi a maior influência em sua vida.

*o nome heylel faz referência ao verdadeiro nome de lúcifer. não tem representação no neopets.

emmanuel amarante

Conhecem-se desde pequenos, desde que Heylel resgatou-o de uma seita religiosa, que tinha intenções escusas para com o garotinho. Ainda que não tenham relação de sangue, desenvolveram relação tão íntima que esta não poderia ser descrita por nenhuma outra palavra senão fraternidade. E irmãos consideravam-se, numa quase co-dependência. Emmanuel acreditava verdadeiramente que os dois fossem permanecer juntos para toda a vida, seguindo o caminho do mentor, embora percebesse com certa desconfiança os olhares nebulosos do outro, sempre distantes, observando desejosamente a vida que nunca poderia ser a deles. Por mais que soubesse, no fundo, que hora ou outra a vida trataria de separá-los, quando o irmão o comunicou da decisão de se alistar no Exército, sofreu imenso baque - não era apenas a casa e o modo de vida de que abriria mão, mas também rejeitava a ele. A partir daí, romperam a relação, que a distância terminou de dissolver naturalmente. Ele próprio tocou a vida, mudou-se do país e segue os estudos desde então. Fawcett não o detesta - é difícil definir o que sente hoje por ele, na verdade. Não se veem, não se falam, mantêm distância, e talvez seja melhor assim. Já Emmanuel, na atualidade, com os anos e a maturidade pesando sobre si, percebeu os enormes erros que cometeu com Fawcett, e arrepende-se de tudo o que fez. Tudo o que deseja no mundo é poder reatar laços com ele.

*não tem representação no neopets.

lilah charleau

Conheceu-a na altura em que investigava a assassinato de seu mestre, e ela planejava o do seu próprio, homem abusivo de quem havia conseguido escapar a duras penas, e ainda assim era perseguida por ele. Aproximaram-se por suas personalidades parecidas - igualmente esquivos, igualmente violentos, embora a mulher tenha certa propensão para a crueldade que não existe nele. A aproximação fez-se afeto, o afeto fez-se paixão e viveram um relacionamento longo, que durou o tempo que teve de durar, até que, desgastado, terminou de modo ameno, deixando uma amizade muito próxima em seu lugar. Seu desejo por algo que se manifestasse de forma obsessiva jamais soube se habituar com o amor que o outro lhe podia oferecer, livre da ideia de posse ou o desejo de dominar. Apesar disso, ambos consideram os anos que passaram juntos muito frutíferos - aprenderam um com o outro muitas coisas e cresceram como pessoas. Quando tomou os negócios do homem que a criou, fundou o clube dos Santos e gentilmente forçou Fawcett a assumir o cargo de conselheiro - sendo assim a pessoa responsável por ele abraçar sua vida antiga de volta, assumindo, tomando exatamente o posto de seu mestre.

*não tem representação no neopets.